terça-feira, 12 de fevereiro de 2013

De onde vêm os bebês?


Quem saberia responder... 

Acredita-se que parte deles já tenham sido guardados, há muito, dentro do coração, e ali permaneçam esperando o momento certo, o chamado, para que possam ser carinhosamente gerados no útero de suas mães, delicadamente acariciados e acalentados naquela barriga sonhada que cresce para o mundo.

Outros vieram de botões de rosas que foram cultivadas cuidadosamente e quando presenteadas se abriram desabrochando a nova vida. Alguns bebês aguardavam em nuvens a passagem de cegonhas que durante a migração recolhem estes seres em seus vôos longínquos e os trazem juntamente com o anúncio da primavera.

Há ainda aqueles que também nas nuvens, esperaram o vôo dos anjos, que nas noites visitam casas daqueles que serão agraciados com o presente advindo do céu. Há a hipótese de que bebês sejam pequenos seres de outros planetas com a incrível capacidade de modificar ambientes e vidas inteiras tão logo iniciem sua jornada para o universo familiar.

Em todas estas hipóteses o carinho com que são imaginados, gestados no coração, determina em muito a maneira como serão recebidos, educados e amados por cada uma das pessoas que ingressam neste universo encantado. Pessoas que sonham retribuir o imenso amor pelo qual são tomadas durante a gestação e para tanto não medem esforços para celebrar a vida. A ‘vida nova’ que surge com o nascimento de um novo ser e a ‘nova vida’ com todas as modificações trazidas por este processo de “encantamento gravídico”.

Vamos celebrar sim! E celebremos todos os nascimentos, desde o primeiro dia, desde o primeiro choro, a lágrima que escorre nas pequenas peles de pêssego, o abrir dos olhos de cada dia, o primeiro sorriso, o apertar das mãos, o olhar que fala na amamentação, a fala em gestos, em choros e em beicinhos.

Celebremos a vida que nasce em cada uma destas ações, a cada dia, nos anos que se seguem... Celebremos criativamente e tão pura e divertida quanto uma criança consegue ser. E que nestas celebrações possamos nos lembrar dos sentimentos envoltos em cada uma destas etapas, e que façamos de nossas comemorações um universo de carinho, e beleza, e aromas e poesia criando ambientes e momentos que nos façam lembrar do mais importante: Celebrar a vida!!

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Christine Rocha é psicóloga graduada pela PUC Goiás, dedica seu tempo a estudos sobre as relações e o comportamento humano e a trabalhos na área clínica e social.

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